segunda-feira, 7 de abril de 2014

Reino Protoctista

Algas Pluricelulares: são seres talófitos, pois não há diferenciação entre raízes, caules e folhas; avasculares, ou seja, substâncias nutritivas e água circulam através do corpo por difusão e criptógamas, isto é, apresentam órgãos reprodutores microscópios (não têm flor).

Clorofitas – As Algas Verdes
Nas clorofitas, a cor verde da clorofila predomina sobre os demais pigmentos como os carotenoides. Essas algas podem ser encontradas, preferencialmente, em água doce e no mar; algumas formas vivem em troncos, rochas úmidas e, até mesmo, na neve e no gelo. Podem, inclusive, aparecer em mutualismo no interior de outros seres.

Apresentam forma unicelulares móveis ou imóveis, coloniais ou de vida livre. Também há espécies pluricelulares de vários tamanhos e formas.

As clorofitas apresentam parede de celulose e reserva de amido. Essas características aproximam as algas verdes dos vegetais, e tudo leva a crer que foi desse grupo que surgiram os vegetais terrestres.
As algas verdes apresentam reprodução sexuada e assexuada. Esta última pode ocorrer por bipartição, formação de esporos ou fragmentação.
A reprodução sexuada pode ser feita por conjugação ou singamia. No último caso, pode haver isogamia, anisogamia ou oogamia.

Entre as clorofíceas encontramos três tipos de ciclos reprodutivos: diplobionte, haplobiontes, haplodiplobionte.


Rodofitas – As Algas Vermelhas

 Essas algas apresentam um pigmento, a ficoeritrina, responsável pela cor vermelha. Também apresentam clorofila, armazenam um polissacarídeo semelhante ao amido e possuem parede de celulose.
Quase todas são pluricelulares e marinhas. Seu tamanho é bastante variável, há formas microscópicas e outras capazes de atingir 3 metros de comprimento. Da parede celular das rodofíceas, é extraído um polissacarídeo chamado carragenina, utilizado no preparo de doces e sorvetes. Da alga Gellidium, é aproveitado o ágar, um polissacarídeo gelatinoso utilizado para dar consistência às culturas sólidas de bactérias.

As rodofíceas possuem apenas o ciclo haplodibionte.


Feofitas – As Algas Pardas

São quase todas marinhas, sendo comumente encontradas próximas à superfície das águas, em locais frios. São macroscópicas e pluricelulares. Possuem clorofila associada a outros pigmentos carotenoides, principalmente a fucoxantina, responsável pela cor parda. Sua parede contem polissacarídeos como a celulose e a algina.
A algina é usada como espessante em sorvetes, alem de reter a umidade de alimentos e medicamentos. O açúcar de reserva é um polissacarídeo típico do grupo, a laminarina.
 A alga Sargassum pode, por exemplo, atingir 30 metros de comprimento, formando extensas concentrações na região próxima às ilhas dos Açores e das Bahamas. É por isso que essa região é chamada de Mar de Sargaço. Algumas feofíceas apresentam estruturas que se assemelham à raiz, ao caule e à folha das plantas superiores (rizóide, cauloide e filoide, respecitivamente).
As feofíceas apresentam ciclos haplodiplobiontes e diplobiontes.


Fonte: Livro do Universitário




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