terça-feira, 8 de abril de 2014

Vírus de computador podem saltar para o mundo biológico, dizem pesquisadores

Este interessantíssimo e revolucionário texto foi tirado do site: http://idgnow.com.br/seguranca/2012/03/19/virus-de-computador-podem-saltar-para-o-mundo-biologico-dizem-pesquisadores/

"Segundo pesquisadores, semelhanças entre vírus para pessoas e PCs podem levar à criação de códigos baseados em DNA.
Hackers podem criar um malware capaz de cruzar a linha que separa a tecnologia da biologia, desenvolvendo um vírus que poderia espalhar epidemias perigosas, disseram pesquisadores na conferência Black Hat Europa.
Imagem no link: http://tecnologia.culturamix.com/blog/wp-content/gallery/recuperacao-custosa-e-virus-virtuais-e-gastos-reais/recuperacao-custosa-e-virus-virtuais-e-gastos-reais-4.jpg
"Estamos realmente na fronteira entre vivos e não-vivos", disse Guillaume Lovet, gerente sênior de pesquisa de ameaças da Fortinet, durante palestra para discutir as semelhanças entre vírus biológicos e de computador.
A comparação foi para dar aos pesquisadores de segurança uma melhor compreensão de por que o sistema imunológico humano é muito melhor na batalha contra o vírus do que os softwares antivírus.
"Pode soar como um cenário para um filme ruim de Hollywood ruim, mas não é uma pergunta tão estúpida", disse Lovet.
Um dos principais itens que levaram os pesquisadores a essa conclusão é a semelhança entre os vírus. Em essência, comportam-se da mesma forma, incluindo a informação que instrui o comportamento parasitário dentro de um hospedeiro.
Dentro desta linha de pensamento, um ataque de Negação de Serviços (DDoS) pode ser comparado ao HIV, pois ambos visam a sobrecarga de um sistema, disse Ruchna Nigam, pesquisador de segurança da Fortinet.
Há outras comparações entre os vírus de computador e o HIV. Este ataca o sistema imunológico, tornando os humanos mais vulneráveis ​​a determinadas doenças. Os de computador, como o W32/Sality, também usam esta estratégia, fechando os antivírus e autorizando um programa malicioso dentro do firewall do Windows.
Uma pessoa ser contaminada ao visitar um médico não é um cenário impensável, disseram Lovet e Nigam. Da mesma forma, os computadores podem ser infectados ao visitar um site e baixar um malware automaticamente (ataque drive-by download). "Foi assim que o Trojan Zeus construiu uma botnet (rede PCs zumbis) de com 3,6 milhões de máquinas só nos EUA", observou Axelle Apvrille, outro pesquisador da Fortinet, em uma pesquisa.
Mutações
Vírus biológicos, tais como o da gripe, também são conhecidos por sofrerem alteração após a replicação. Este comportamento é comparável ao do Conficker e Koobface. É um pesadelo para os analistas de segurança, porque cada amostra replicada é significativamente diferente da antecessora. Isso pode tornar as assinaturas de antivírus, projetadas para detectar vírus, praticamente inútil.
Uma diferença importante entre estes vírus polimórficos é que o malware apenas muda de forma. "Só o empacotamento é alterado, o código não é reescrito", disse Nigam.
Vírus como o Conficker também são conhecidos por se incubar, aninhado-se em sistemas antes de atacar – o que é comparável à gripe. "Essas idéias são tiradas do mundo físico", disse Nigam.
Existem diferenças entre os vírus biológicos e os de computador, claro. Se alguém escrevesse o vírus da gripe em código, o arquivo não seria maior do que 22KB. Vírus informáticos são muito maiores e mais avançados. Vírus biológicos não são capazes de implementar técnicas de criptografia. Isso é muito bom, porque os remédios teriam graves dificuldades para eliminar tais variações.
No entanto, Lovet especula que eles podem convergir no futuro. A maioria dos vírus humanos são essencialmente código DNA ou RNA, que contêm instruções genéticas essenciais para todos os organismos vivos conhecidos. "Em poucas palavras: um vírus biológico é a informação para o comportamento em um hospedeiro", dizem os pesquisadores. Malwares são essencialmente a mesma coisa.
A fronteira entre o digital e o mundo biológico já está sumindo, disseram os pesquisadores, citando a prótese cibernética como exemplo. Algumas pessoas têm vários dispositivos eletrônicos no corpo, como marcapassos, estimuladores cerebrais profundos e implantes cocleares, lembraram.
Assim que esses dispositivos se comuniquem com uma máquina externa, o que acabará sendo necessário em algum momento, eles se tornarão, em tese, vulneráveis a malware.
Bioterrorismo
Link da imagem: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9YuDIGpPm1KcMsF8RP9sagDfJKGUVNiL85yr-K0Ak0R1aAq9ae4R-R8S1iwKe12py6aE7zRc6lX2X1lUXCmauogo9IfY5AS2WyktrkoH94OmpdS5Dvo57YDC0OgPDEcBoffYR9ktcjaQ/s1600/armas+biologicas+bioterrorismo.jpg

Em 2002, cientistas foram capazes de sintetizar o vírus de poliomelite. Desde então, a biotecnologia avançou, tornando possível sintetizar bactérias e organismos são geneticamente modificados quase todos os dias, disseram os pesquisadores. Além disso, todo o código para um DNA sintético está em computadores.
"O software usado no seqüenciamento do DNA de um organismo vivo, e bancos de dados onde estão os código para essa seqüência, provavelmente não são livres de vulnerabilidades", dizem os pesquisadores.
Mas se é possível fazer um vírus com seqüências de DNA maliciosas que poderiam, uma vez transcritas em bits, explorar essas vulnerabilidades, isso ainda não foi feito. Usar um vírus codificado para afetar a biologia humana para fins militares é altamente improvável, uma vez que sua disseminação seria muito difícil de controlar. Liberar um vírus desses pode sair pela culatra e infectar o próprio exército do país. No entanto, bioterroristas devem estar interessados em ataques baseados em tais vírus, disse Lovet. "E isso é um pensamento muito assustador."

HIV/aids: uma mentira bilionária e assassina

Trechos de um texto retirado do site http://www.curapelanatureza.com.br/2008/09/hivaids-uma-mentira-bilionria-e.html
"Nos dias 22 e 23 de junho de 1989, foi realizado, no Minascentro, em Belo Horizonte, o 4º Seminário Internacional sobre aids. Especialistas dos EUA, da França e do Brasil apresentaram seus conceitos para três mil pessoas, entre profissionais ligados à área e curiosos. O Prof. Peter Duesberg foi a grande atração do seminário, por defender a tese de que o HIV não é o responsável pela aids.
Segundo o professor Duesberg, a aids é provocada por um desgaste excessivo do organismo, proporcionado por comportamento que degrada a saúde e causa a deficiência de imunidade. Com exceção dos hemofílicos, que adquirem a imunodeficiência por hereditariedade, os homossexuais, prostitutas, presidiários, pessoas do meio artístico, etc. estão coerentemente vinculados a um “grupo de risco”, por terem, em comum, maus hábitos comportamentais em relação à saúde, podendo levá-los a adquirir a aids. Porém, a doença não é contagiosa e evolui espontaneamente para a cura, com a simples inversão desses hábitos, afirma Duesberg. Segundo ele, existe uma indústria da aids, que, além de impedir a divulgação da verdade, alimenta o terror pela doença com a intenção de ampliar a venda de seus produtos.
Alemão radicado nos Estados Unidos, biólogo molecular da Universidade da Califórnia, o Prof. Peter Duesberg era considerado por seus colegas um dos maiores virologistas do mundo e foi eleito, em 1986, para uma seleta cadeira na Academia Nacional de Ciências americana. No ano seguinte, após tornar pública a sua tese, perdeu a dotação da verba de pesquisador emérito (da ordem de 500 mil dólares anuais) e colocou em risco sua reputação e carreira. Atualmente, passa metade do ano na Alemanha e, apesar de ter perdido o financiamento para suas pesquisas, conta com o apoio de mais de 600 cientistas de vários países (inclusive o de Kary Mullis, Prêmio Nobel de Química em 1993), que acreditam não existirem provas suficientes para atribuir a causa da aids a um vírus.
O Prof. Duesberg mantém as mesmas posições em relação à sua tese, desde o final dos anos 80 e possui hoje uma página na internet (www.duesberg.com). Em parceria com seu colega David Rasnick, publicou um artigo na revista Continuum, em 1997, onde ambos afirmam que as drogas anti-HIV, como o AZT, prejudicam a reprodução das células do sistema imunológico — o que explica o fato de pessoas com imunodeficiência não evoluírem para a cura espontânea e o de portadores do HIV, que também consomem esses medicamentos, desenvolverem a síndrome. Ou seja, para eles, os remédios anti-HIV representam “aids por prescrição médica”.
São mais de 20 anos de controvérsias, que propiciaram a formação de uma fortuna incalculável e que causaram milhares de mortes.
Atualmente, pouco ou nada mudou. As controvérsias perduram e quase nenhuma informação verdadeira chega ao alcance da opinião pública mundial, que convive com o espectro da aids e acredita na tese dominante — uma mentira bilionária e assassina. Diante do impasse, profissionais inescrupulosos buscam justificativas paliativas que mantêm vivo o empreendimento. Apesar de existirem 4.000 casos registrados de aids sem a presença do vírus HIV, Avidan Neumann, cientista israelense, chama o Prof. Duesberg de anacrônico e diz que, hoje, quando o RNA (código genético) do vírus é encontrado no organismo, a doença está detectada, podendo iniciar-se o tratamento.
Em julho de 2000, o presidente da África do Sul, Thabo Mbeki, promoveu um debate, em Durban, sobre o HIV como causa da aids. O Prof. Duesberg foi convidado para discutir sua teoria com mais 30 cientistas e conseguiu convencer o promotor do evento, que acompanhou as explanações dos participantes. Com isso, o presidente sul-africano deixaria de comprar e economizaria dez mil dólares/pessoa/ano em medicamentos anti-HIV, que seriam fornecidos para as mulheres grávidas do seu país — dá para imaginar, rapidamente, a cifra total dessa economia. Três meses depois, foi realizada a 13ª Conferência Internacional sobre aids, na própria África do Sul, onde cerca de 5.000 cientistas de 80 países assinaram uma declaração reafirmando a tese de que a aids é causada por vírus. A pressão política foi grande e o governo sul-africano acabou permitindo que alguns hospitais passassem a oferecer drogas anti-aids para as gestantes.
Retirada do link: http://www.getholistichealth.com/wp-content/uploads/2013/12/HIV-virus.jpg
A indústria da aids movimenta mais de 2,5 bilhões de dólares por ano, só nos Estados Unidos. Por mais que se possa tentar reduzir o valor do cálculo do lucro desse mercado no plano mundial, ele poderá parecer absurdo. Seria mais fácil acreditar na exorbitância do valor da soma, se for considerado que a indústria da aids comercializa seus produtos, na maioria das vezes, diretamente com órgãos de governos. Em países como o Brasil e até mesmo em alguns do Primeiro Mundo, onde a corrupção impera, é pouco provável que algum político queira apoiar uma tese científica que possa abalar esse lucrativo negócio, ou que sobreviva no cargo, caso tente. No exemplo citado, da África do Sul, membros do Ministério da Saúde e até Nelson Mandela pressionaram e conseguiram mudar a decisão do presidente Mbeki de não comprar medicamentos anti-HIV. Talvez nem mesmo Fidel Castro, acostumado a combater forças poderosas e a lidar com todo tipo de represálias, estivesse disposto a enfrentar esse império bilionário.
Retirado do link: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/63/HIV_Virion-en.png

Recentemente, o Jornal Nacional, da rede Globo, veiculou uma reportagem (na verdade, um comercial), divulgando dados que apresentam a aids como a doença que, atualmente, mais causa a morte de mulheres no Brasil. A ganância dos empresários multinacionais e a corrupção política e da mídia não são novidade, mas quando índices mostram números, como o de 3 mil mulheres brasileiras mortas pela aids por ano, o problema ultrapassa o limite da indignação e se torna assombroso. Principalmente considerando-se que a maioria dessas mortes são causadas pelos medicamentos anti-HIV, que bloqueiam o sistema imunológico e que são prescritos pelos próprios médicos, sem necessidade. O fato de ser hemofílico, uma pequena baixa no sistema imunológico ou um teste positivo de HIV (não se deve esquecer quem fabrica os kits de teste) é o suficiente para a pessoa se transformar em um consumidor desses caríssimos medicamentos que proporcionarão a sua morte, convenientemente confirmando a fatalidade da doença. 
Casos comoventes, como o do cantor Cazuza e de outras pessoas famosas no Brasil e no mundo, que involuntariamente foram convertidas em marketing publicitário pela indústria da aids, levam à reflexão sobre a triste realidade vivida, também, por milhares de ilustres desconhecidos, vítimas da crueldade capitalista. Mas, acima de tudo, evidenciam a incapacidade do homem de pensar por si próprio, afastado da razão e passivamente preso a uma rede de imposturas armadas pelos donos do poder mundial, que sempre, em todos os tempos, só se preocuparam com suas fortunas, impreterivelmente conquistadas às custas de vidas humanas."

Vírus que matam bactérias da acne podem virar tratamento, diz estudo

Notícia retirada do site: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2012/09/virus-que-matam-bacterias-da-acne-podem-virar-tratamento-diz-estudo.html

Cientistas isolaram os genes de 11 tipos de vírus que são capazes de infectar e matar as bactérias causadoras de espinhas – chamadas Propionibacterium acnes, que se alimentam da secreção produzida pelas glândulas sebáceas na pele.
A descoberta, publicada nesta terça-feira (25) na revista online "mBio", da Sociedade Americana de Microbiologia, pode abrir novos caminhos para tratamentos que usem vírus ou produtos derivados no tratamento dessas irritações cutâneas.
P. acnes vive normalmente na pele humana, mas se multiplica muito durante a puberdade, ocasionando essa resposta inflamatória comum no rosto e em outros lugares do corpo dos adolescentes. Apesar de antibióticos serem eficazes contra espinhas, alguns tipos da bactéria já são resistentes e exigem novos medicamentos.
Imagem que exemplifica o processo. (http://s2.glbimg.com/TfxiaDcqfvmTMsuveAj8fAmLVX39PsBqIBKqN2sR6HtIoz-HdGixxa_8qOZvMp3w/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2012/02/23/cravosespinhas_1.jpg)



O pesquisador Graham Hatfull e colegas da Universidade de Pittsburgh, nos EUA, trabalharam em conjunto com cientistas da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, para isolar os genes dos 11 vírus – chamados fagos – em voluntários com ou sem o problema.
Os autores encontraram uma semelhança incrível entre os fagos, que compartilham mais de 85% do DNA – um grau inédito de similaridade entre vírus, organismos geralmente muito diferentes entre si. Essa falta de diversidade genética, segundo os estudiosos, pode significar que os vírus apresentem uma menor resistência aos novos remédios. Os fagos matam as bactérias porque carregam consigo um gene que produz uma proteína chamada endolisina, que quebra as moléculas da P. acnes e a mata em seguida.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Protozoários e suas desvantagens para os seres humanos

Protozoários são protoctistas que apresentam nutrição heterotrófica e vários tipos de locomoção. Habitam uma ampla variedade de ambientes úmidos. Podem ser marinhos, de água doce, terrestre ou parasita de outros seres.



Fonte: Livro do Universitário

Muito interessante

 O FENÔMENO MARÉ-VERMELHA
                As pirrofitas são responsáveis por um fenômeno chamado maré-vermelha. Ocorre, geralmente, em áreas costais e está associado ao crescimento explosivo de dinoflagelados. Os pigmentos contidos nessas células são os responsáveis pela cor vermelha da água. Sob essas condições, as algas produzem uma poderosa neurotoxina chamada sanitoxina. Ela paralisa os músculos estirados respiratórios em muitos vertebrados por meio da inibição do transporte de sódio, que é fundamental para o funcionamento das células nervosas.

                Não se sabe exatamente quais os fatores que levam ao surgimento das marés-vermelhas. Porém, alguns cientistas acreditam que nutrientes lançados ao mar, como nitrogênio e fósforo, tenham relação com o evento. Dejetos orgânicos e agrícolas provavelmente também estão envolvidos. 




Fonte: Livro do Universitário

Reino Protoctista

Algas Pluricelulares: são seres talófitos, pois não há diferenciação entre raízes, caules e folhas; avasculares, ou seja, substâncias nutritivas e água circulam através do corpo por difusão e criptógamas, isto é, apresentam órgãos reprodutores microscópios (não têm flor).

Clorofitas – As Algas Verdes
Nas clorofitas, a cor verde da clorofila predomina sobre os demais pigmentos como os carotenoides. Essas algas podem ser encontradas, preferencialmente, em água doce e no mar; algumas formas vivem em troncos, rochas úmidas e, até mesmo, na neve e no gelo. Podem, inclusive, aparecer em mutualismo no interior de outros seres.

Apresentam forma unicelulares móveis ou imóveis, coloniais ou de vida livre. Também há espécies pluricelulares de vários tamanhos e formas.

As clorofitas apresentam parede de celulose e reserva de amido. Essas características aproximam as algas verdes dos vegetais, e tudo leva a crer que foi desse grupo que surgiram os vegetais terrestres.
As algas verdes apresentam reprodução sexuada e assexuada. Esta última pode ocorrer por bipartição, formação de esporos ou fragmentação.
A reprodução sexuada pode ser feita por conjugação ou singamia. No último caso, pode haver isogamia, anisogamia ou oogamia.

Entre as clorofíceas encontramos três tipos de ciclos reprodutivos: diplobionte, haplobiontes, haplodiplobionte.


Rodofitas – As Algas Vermelhas

 Essas algas apresentam um pigmento, a ficoeritrina, responsável pela cor vermelha. Também apresentam clorofila, armazenam um polissacarídeo semelhante ao amido e possuem parede de celulose.
Quase todas são pluricelulares e marinhas. Seu tamanho é bastante variável, há formas microscópicas e outras capazes de atingir 3 metros de comprimento. Da parede celular das rodofíceas, é extraído um polissacarídeo chamado carragenina, utilizado no preparo de doces e sorvetes. Da alga Gellidium, é aproveitado o ágar, um polissacarídeo gelatinoso utilizado para dar consistência às culturas sólidas de bactérias.

As rodofíceas possuem apenas o ciclo haplodibionte.


Feofitas – As Algas Pardas

São quase todas marinhas, sendo comumente encontradas próximas à superfície das águas, em locais frios. São macroscópicas e pluricelulares. Possuem clorofila associada a outros pigmentos carotenoides, principalmente a fucoxantina, responsável pela cor parda. Sua parede contem polissacarídeos como a celulose e a algina.
A algina é usada como espessante em sorvetes, alem de reter a umidade de alimentos e medicamentos. O açúcar de reserva é um polissacarídeo típico do grupo, a laminarina.
 A alga Sargassum pode, por exemplo, atingir 30 metros de comprimento, formando extensas concentrações na região próxima às ilhas dos Açores e das Bahamas. É por isso que essa região é chamada de Mar de Sargaço. Algumas feofíceas apresentam estruturas que se assemelham à raiz, ao caule e à folha das plantas superiores (rizóide, cauloide e filoide, respecitivamente).
As feofíceas apresentam ciclos haplodiplobiontes e diplobiontes.


Fonte: Livro do Universitário




Reino Protoctista

Atualmente, vários cientistas concordam que o termo protoctista é utilizado para designar organismos tão diferenciados que não é mais taxonomicamente útil. Dentro desse reino, encontram-se inúmeras algas e organismos heterotróficos com estruturas locomotoras bastante variadas chamados de protozoários.

As algas formam um grupo muito diversificado variando de células simples de tamanho microscópio até estruturas colônias de vários metros. Crescem em grande variedade de habitats. Encontradas nos oceanos ou em águas doces, são os principais produtores de O2 e de matéria orgânica. Diferem dos vegetais por não possuírem tecidos e órgãos diferenciados, bem como por terem embrião nutrido pela planta mãe.

Algas Unicelulares:

Euglenofitas
Habitat: maioria de água doce
Vacúolo contrátil: controle osmótico Estigma: percepção de luz
Nutrição: autótrofa fotossintetizante
Locomoção: flagelo
Reserva: paramilo
Reprodução: assexuada

Parede celular: ausente (película= estrutura elástica por fora da membrana) 



































Pirrofitas (dinoflagelados)

Habitat: a maioria é marinha
Característica: bioluminescência
Nutrição: autótrofa fotossintetizante
Locomoção: através de dois flagelos
Reprodução: cissiparidade
Reserva: amido e óleos
Cor: vermelha
















Crisofitas (diatomáceas)

Parede celular: impregnada de sílica (frústula)
Locomoção: não possuem cílios nem flagelos
Reserva: gotas de óleo
Reprodução: cissiparidade ou conjugação
Cor: dourada









Diatomitos são depósitos de carapaças de diatomáceas utilizados na fabricação de cosméticos, filtros e produção para polimentos.














Fonte: Livro do Universitário

Doenças causadas por bactérias

As bactérias causam muitas doenças em seres humanos e animais, desde pequenas cáries até grandes infecções que podem levar à morte. Veja abaixo uma lista das principais bacterioses:
  • Adenite Equina (Garrotilho) - infecção em equinos causada pela Streptococcus equi subsp. equi.
  • Bacteremia - presença de bactérias na corrente sanguínea.
  • Botulismo - causada pela bactéria Clostridium botulinum, pode levar à morte se não for tratada.
  • Bronquite - pneumococos podem causar a inflamação dos brônquios, causando esta doença.
  • Brucelose - causada pelas bactérias do gênero Brucella, transmitida principalmente pelo leite não pasteurizado.
  • Cancro mole - é uma DST, causada pela bactéria Haemophilus ducreyi.
  • Carbúnculo (antrax) - causada pela bactéria Bacillus anthracis, já foi utilizada no bioterrorismo.
  •  Cárie - infecções nos dentes por bactérias, devido à falta de higiene bucal.
  • Clamídia - uma DST, causada pela Chlamydia trachomatis.
  • Coqueluche - causada Bordetella pertussis, seu principal sintoma é a tosse contínua e muito dolorosa.
  • Cólera - a doença da bactéria Vibrio Cholerae causa forte diarreia, e é transmitida pela água contaminada.
  • Diarreia - é o excesso de água nas fezes, deixando-a muito mole.
  • Disenteria - infecção intestinal por bactérias do gênero Shigella, causando diarreia.
  • Difteria -causada pela bactéria Corynebacterium diphtheriae, causou a morte de várias pessoas em epidemias.
  • Doença de Lyme - infecção pela bactéria Borrelia burgdorferi, transmitida pela picada do carrapato.
  • Doença de Whipple - infecção causada pela bactéria Tropheryma whipplei.
  • Donovanose - uma DST
  • Epiglotite - infecção no sistema respiratório
  • Eritrasma - infecção bacteriana na pele
  • Erliquiose ou Erlichiose - doença que acomete os cães, causada pela Ehrlichia canis.
  • Escarlatina
  • Faringite - é a inflamação da Faringe; causada por diversas espécies de bactérias.
  • Febre Maculosa - causada pela bactéria Rickettsia rickettsii e transmitida pelo carrapato.
  • Febre Tifóide - causada pelo microorganismo Salmonella typhi, devido principalmente à falta de saneamento.
  • Gardnerella - causada pela Gardnerella vaginalis.
  • Gastrite - inflamação da parede do estômago, devido à destruição da mucosa gástrica que o protege.
  • Gonorréia - é uma DST causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae. Também chamada de Blenorragia.
  • Impetigo - infecção na pele causada por estafilococos e estreptococos.
  •  Lepra (hanseníase) - infecção da pela pela bactéria Mycobacterium leprae.
  • Leptospirose - transmitida principalmente por ratos e animais domésticos contaminados.
  • Listeriose - doença causada pela bactéria Listeria monocytogenes.
  • Listeriose em Ruminantes
  • Melioidose - doença altamente letal provocada pela bactéria Burkholderia pseudomallei.
  • Meningite - a meningite bacteriana é a forma mais grave desta doença.
  • Mormo - também chamada de lamparão, ataca equídeos e humanos, causada pela Burkholderia mallei.
  • Pasteurelose - ou cólera aviária, é uma doença que ataca as aves.
  • Peste negra (peste bubônica) - causada pelo Yersinia pestis, matou milhões de pessoas na Idade Média.
  • Pielonefrite - infecção nos rins.
  • Pneumonia - infecção causada por microorganismos no pulmão.
  • Psitacose
  • Pulorose - doença que acomete algumas espécies de aves.
  • Salmonelose - enfermidade causada pela Salmonella entericaÉ contraída pela ingestão de alimentos infectados.
  • Shigelose - doença causada pelas bactérias do gênero Shigella, tem como sintoma diarréia sanguinolenta.
  • Sífilis - doença sexualmente transmissível, causada pelo Treponema pallidum.
  • Sinusite - bactérias e outros microorganismos podem infeccionar as cavidades nasais, originando a doença.
  • Terçol - infecção nas pálpebras
  • Tétano - doença adquirida pelo contato com objetos contaminados. Pode levar à morte.
  • Tosse dos Canis - infecção respiratória causada pelo Bordetella bronchiseptica, que ataca os cães.
  • Tracoma - a bactéria Chlamydia trachomatis causa a infecção das pálpebras e conjuntivas, podendo levar à cegueira.
  • Tuberculose - causada pelo Mycobacterium tuberculosis, é uma das doenças mais antigas conhecidas.
  • Tularemia - doença causada pela Francisella tularensis.

Os métodos para combater as bactérias são bem simples e se baseiam em apenas uma coisa: a higienização, principalmente a das mãos, pois é a parte do corpo humano que mais tem bactérias nocivas. E não adianta lavá-las apenas no começo do dia ou quando chegamos em casa, ao longo do dia passamos por inúmeros locais para contribuir com a “Coleção de bactérias”. Corrimão, botão do elevador, barra de ferro nos transportes públicos, maçanetas, teclados e mouses de computadores são alguns exemplos.
Muita gente pensa que passar apenas uma água nas mãos e nos alimentos já os protege das bactérias, isso é um grande erro e muito comum. Ao lavarmos as mãos temos que esfregá-las com sabão entre os dedos e as unhas e ir até o punho. O mesmo cuidado se aplica aos alimentos. Um alimento mal lavado, por exemplo, pode causar diarreia, vômito e evoluir para uma infecção mais grave. As verduras devem ser lavadas com água e deixadas de molho na água misturada com vinagre por mais ou menos 15 minutos. Já as carnes e ovos devem ser sempre bem cozidos, assados ou fritos.
Caso não seja possível sempre levar as mãos é importante carregar sempre na bolsa ou na mochila um pote de álcool em gel (hoje um pote está disponível em diversos tamanhos para facilitar) quando estiver sem tempo deve-se passar entre as mãos e espalhar bem não sendo necessário enxaguar. Se esquecer o gel em casa é importante evitar tocar na boca, no nariz e nos olhos ao longo do dia. Essas são as partes do corpo consideradas as portas de entrada para as bactérias. 

Reino Monera


  • ·         Agrupa todos os seres unicelulares e que são procariontes (não possuem membrana nuclear ou carioteca, o material genético fica disperso no citoplasma);
  • ·         Organelas: só ribossomos (síntese proteica);
  • ·         Revestimento: parede celular e membrana plasmática;
  • ·         Mesossomos: dobras da membrana, onde ocorre a produção de energia.


Nutrição

Heterótrofa: quando o alimento provem de outros seres.
Decompositores: degradam a matéria orgânica
Parasitas: vivem às custsa de outro se (patogênicas=causam doenças)
Exemplo: Vibrio cholerae (cólera)        
Leptospiras (leptospirose)

Autótrofa: quando produzem seu próprio alimento
Fotossintetizantes: absorvem energia luminosa (infravermelho) através do pigmento bacterioclorofila. A fotorredução é realizada pelas bactérias verdes e púrpuras, que possuem pigmento denominado bacterioclorofila. Ao contrario dos demais organismos fotossintetizantes, as bactérias verdes e púrpuras não produzem oxigênio, pois não utilizam a água como fonte de hidrogênio. Essas bactérias podem utilizar o gás sulfídrico (H2S), alcoois, ácidos graxos ou acetoácidos. Assim, a equação geral da fotossíntese bacteriana é:

Quimiossintetizantes: utilizam a energia proveniente de uma reação química.
A quimiossíntese é um processo autotrófico restrito a certo tipos de bactérias, tais como as sulfobacterias, que utilizam a energia química proveniente da oxidição do gás sulfídrico (H2S), para a síntese de matéria orgânica.
Existem outras quimiossintetizantes que usam nitrogênio (nitrobactérias). 


Reprodução assexuada
Divisão binário ou bipartição:
O cromossomo se duplica, e a célula sofre um estrangulamento na região mediana, dividindo-se em duas.


Reprodução sexuada
Trata-se de um processo de transferências de material genético de uma célula para a outra.  Após a transferência, os dois DNAs se misturam, produzindo cromossomos com as novas misturas de genes
·         
  •       Transdução: o DNA vai de uma bactéria para a outra usando vírus como vetor. O vírus leva pedaços do DNA da bactéria que lhe serviu de hospedeira. Se a bactéria receptora sobreviver ao ataque viral, poderá incorporar o DNA dos genes da outra bactéria no seu genoma.




  •        Transformação: a bactéria absorve moléculas de DNA disperso no meio, que pode ser proveniente de bactérias mortas.

·        
  •       Conjugação: fragmentos de DNA passam direto de uma bactéria doadora para a receptora através dos pelos sexuais, que são tubos proteicos microscópicos. O DNA transferido se combina com o da bactéria receptora, produzindo novas linhagens genéticas, que serão transmitidas às células-filhas. 

Fonte: Livro do Universitário

Forma das Bactérias

fonte: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/65/Bacterial_morphology_diagram_pt.svg


A era pós-antibiótico

Chegamos a um ponto em que os antibióticos não conseguem combater algumas bactérias. Esses medicamentos já perdem a batalha para dezessete micro-organismos multirresistentes, causando, nos Estados Unidos, mais mortes que a aids. A preocupação de médicos e cientistas em todo o mundo é que, sem o investimento em pesquisas e um plano contra o abuso de medicamentos, podemos voltar, rapidamente, à época em que os antibióticos não existiam

Saiba mais em: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/a-era-pos-antibiotico