quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Curiosidades sobre Peixes

Quais são os maiores peixes de água doce?

Os dois maiores peixes de água doce do mundo vivem no Brasil. "A piraíba é o maior peixe de couro de água doce do mundo, enquanto o pirarucu é o maior entre as espécies com escama", afirma o zootecnista Eduardo Gomes Sanches, diretor do Museu de Pesca de Santos (SP). Ambos medem em torno de 2,30 metros e pesam cerca de 200 quilos. O pirarucu (Arapaima gigas) é o peixe mais emblemático da Amazônia, pois é consumido desde o descobrimento do Brasil. "Ainda hoje, é bastante vendido nos mercados. Suas escamas são emolduradas e muito bonitas, sendo aproveitadas no artesanato" diz o ictiólogo (especialista em peixes) Geraldo Mendes, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa). A piraíba (Bracyplatystoma filamentosum) é um bagre, encontrado também nos grandes rios da bacia amazônica. Possui um corpo roliço, de cor cinza amarelada, e é um peixe noturno, ou seja, ataca suas presas à noite.

Por possuir um olho bem pequeno, ela usa seus barbilhões sensíveis, localizados próximos à boca, para "tatear" o caminho que segue. Outros dois grandes peixes de água doce são o dourado (Salminus maxillosus) e o jaú (Paulicea luetkeni), cujos tamanhos atingem 1,50 metro e 2 metros, respectivamente. Eles são encontrados na bacia dos rios Paraná-Paraguai, embora o jaú também viva no Amazonas.
Imagem: http://gilgalvao.blogspot.com.br/2010/04/pirarucu-o-peixe-gigante-do-amazonas.htm
Qual o animal aquático mais rápido do mundo?
É o agulhão-vela (Istiophorus platypterus), um peixe esquisitão com um grande bico em forma de espada e uma barbatana dorsal dupla que parece uma vela. Também chamado de sailfish, peixe-vela e agulhão-bandeira, ele atinge 109 km/h em pequenas distâncias, segundo o Guinness, o "livro dos recordes". O campeão aquático faz o "tipo esguio", podendo chegar a 3,4 metros de comprimento com apenas 90 quilos de peso. De acordo com um ranking elaborado pelo ictiólogo (especialista em peixes) e biólogo marinho Aidan Martin, diretor do Centro ReefQuest de Pesquisa em Tubarão, dos Estados Unidos, o agulhão-vela é seguido de perto pelo peixe-espada (Xiphias gladius), que nada a 96 km/h, e pelo marlim (gênero Makaira), que atinge por volta de 80 km/h. O feito desses animais é excepcional, uma vez que a água é cerca de 750 vezes mais densa que o ar, o que exige dos peixes uma extraordinária força para se locomover. Dos outros animais marinhos, vale ressaltar a rapidez de golfinhos e tubarões. Entre os primeiros, o campeão em velocidade é a orca (Orcinus orca), com 55 km/h. Já no grupo dos tubarões, o mako-cavala (Isurus oxyrinchus) é o mais rápido, com 50 km/h.





Cientistas descobrem menor peixe do mundo


Cientistas descobriram o menor peixe já visto em pântanos da ilha de Sumatra, na Indonésia.
Indivíduos adultos não passam de 7,9 milímetros, segundo pesquisadores da Royal Society britânica, que publicaram a descoberta em sua revista de mesmo nome.
Os Peadocypris genus, no entanto, estão ameaçados por causa da rápida destruição do seu habitat natural na Indonésia.
O peixe teve que adaptar-se a situações extremas – como viver em águas muito mais ácidas do que o normal.
Comida
A comida é cada vez mais escassa para o Paedocypris - menor que outros peixes por poucas dezenas de milímetros. Ele sobrevive comendo plâncton próximo à superfície da água.
Para manter seu tamanho, a espécie deixou de lado várias características da vida adulta – uma das razões para seu nome.
O cérebro, por exemplo, tem menos ossatura de proteção e as fêmeas têm espaço para carregar poucos ovos.
Os peixes são tão pequenos que podem sobreviver até a secas, buscando refúgio nas últimas poças d'água.
Mas eles agora estão ameaçados pelo homem.
Destruição sistemática das florestas, drenagem dos pântanos para plantações de palmeiras (para produção de dendê) e incêndios estão destruindo o meio ambiente do peixe.



Poraquê, o peixe-elétrico que mata jacarés com choques de 500 volts

“Aquele que põe para dormir”. Esse é o significado do nome do peixe amazônicoporaquê (Electrophorus electricus). Mas não se engane! Isso não tem nada a ver com canções de ninar. O poraquê é temido pelos ribeirinhos e é capaz de derrubar um cavalo. Mas como isso acontece? Se prepare, porque a resposta é “eletrizante”!
O poraquê possui células modificadas capazes de gerar eletricidade, os eletrócitos. Quando ameaçado, produz uma descarga elétrica que pode chegar a 500 volts, o suficiente para matar um homem adulto.  Ochoque é terrível: os músculos se contraem de forma tão intensa que é impossível controlar os movimentos. Os órgãos internos são danificados, o coração entra em colapso e finalmente para de bater. Essa habilidade lhe rendeu outro nome: peixe-elétrico.
No vídeo Peixe-elétrico mata jacaré,  é possível ter uma ideia desse poder “de fritar o cérebro”. (Alerta para as pessoas sensíveis: o vídeo é chocante!)


Mas não pense que a energia acaba por aqui, a vida do peixe-elétrico é repleta de “raios e trovões”. Ele emite pulsos de baixa voltagem enquanto se aproxima lentamente. Quando a presa se encontra em seu raio de alcance, o peixe-elétrico confere a descarga elétrica fatal e pega seu almoço requentado pelas micro-ondas.
O poraquê não é o único peixe capaz de utilizar a eletricidade para perceber o ambiente, mas é o peixe elétrico com a maior descarga conhecida até hoje.



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