quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Curiosidades sobre Mamíferos

Cientistas traduzem gestos de comunicação de chimpanzés


Pesquisadores disseram ter traduzido o significado de gestos que chimpanzés selvagens usam para se comunicar.
Segundo eles, os animais usam um conjunto de 66 gestos para transmitir 19 mensagens específicas. A descoberta foi feita acompanhando e filmando comunidades de chimpanzés em Uganda, e após a análise de mais de 5 mil casos dessas trocas significativas.

Somente os seres humanos e chimpanzés, segundo ela, têm um sistema de comunicação onde eles deliberadamente enviam uma mensagem para outro indivíduo.A pesquisadora Catherine Hobaiter, que liderou o estudo, disse que esta é a única forma de comunicação intencional a ser registrada no reino animal.
"Isso é o que é tão surpreendente sobre os gestos dos chimpanzés", disse à BBC. "Eles (os gestos) são a única coisa que se parece com a linguagem humana".
A pesquisa foi publicada na revista Current Biology. (...)
Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/07/140701_ciencia_chimpanzes_hb.shtml

Cientistas estudam mecanismos do pulo do canguru - acessar link:

Ornitorrinco é confirmado como ave, réptil e mamífero

Além de ser ovíparo e produzir leite para os filhotes, o ornitorrinco tem pele adaptada à vida na água e veneno comparável ao das serpentes

Estudos sobre o genoma do ornitorrinco, o estranho animal com pele, pêlos, bico de pato, rabo de castor e patas com membranas, apontaram que o animal é, ao mesmo tempo, um réptil, um pássaro e um mamífero, segundo relatório publicado pela revista Nature.

A espécie de 40 cm de comprimento faz parte da família dos monotremados: a fêmea produz leite para alimentar os filhotes e são ovíparos. Sua pele é adaptada à vida na água e o macho possui um veneno comparável ao das serpentes.
"O genoma do ornitorrinco (Ornithorhyncus anatinus), assim como o próprio animal, apresenta um amálgama de características que pertencem a um réptil ancestral e são derivadas de mamíferos", segundo os pesquisadores. Alguns dos 52 cromossomos, ligados às características sexuais, correspondem também a aves.
"Esta mistura fascinante dos traços no genoma do ornitorrinco traz muitos indícios sobre o funcionamento e a evolução de todos os genomas de mamíferos", afirma em um comunicado o principal autor do estudio, Richard Wilson, diretor do Centro de Genoma da Universidade de Washington.
De fato, se compararmos seu genoma ao de outros mamíferos "seremos capazes de estudar os genes que foram conservados durante a evolução", explica. O ornitorrinco é "único", uma vez que manteve características de répteis e mamíferos, especificidade que a maioria das espécies perdeu ao longo da evolução, lembra por sua vez Wes Warren, da mesma universidade.
O seqüenciamento do genoma do ornitorrinco foi realizado com uma fêmea, batizada de Glennie, que vive na Austrália. Equipes de oito países participaram da pesquisa, entre os quais Estados Unidos, Austrália, França, Inglaterra e Espanha.
Ao longo da análise, os cientistas compararam o genoma de Glennie ao de homens, cachorros, ratazanas, gambás e galinhas: o ornitorrinco compartilha 82% de seus genes. Este animal conta com 18,5 mil genes, dos quais dois terços também aparecem no homem.
O ornitorrinco nada com olhos, ouvidos e narinas fechados, guiando-se graças a receptores sensoriais em seu bico para detectar os campos elétricos emitidos por suas presas. Além disso, a fêmea não possui tetas para amamentar os filhotes - estes sugam o leite que sai da pele da mãe, como os marsupiais.
Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI2872257-EI8145,00 Ornitorrinco+e+confirmado+como+ave+reptil+e+mamifero.html 

Grande degelo do Ártico libera parasita mortal para mamíferos


O acelerado degelo do Ártico, em consequência do aquecimento global, abre caminho a inéditos movimentos migratórios de agentes patogênicos, que representam um risco para os mamíferos marinhos e, potencialmente também, para os seres humanos, alertaram os cientistas.
"Com as mudanças climáticas, percebemos que existe uma possibilidade sem precedentes de que os agentes patogênicos migrem para novos ambientes e causem doenças", disse Michael Grigg, parasitólogo do Instituto de Alergias e Doenças Infecciosas (NIAID, na sigla em inglês) dos Estados Unidos.
"O gelo é uma enorme barreira ecológica para os patógenos, que ao aumentar as temperaturas no Ártico conseguem sobreviver e acessar novos anfitriões vulneráveis que não desenvolveram imunidade contra estes micróbios e parasitas por não ter ficado expostos anteriormente", disse nesta quinta-feira, durante conferência anual da Associação Americana para o Avanço da Ciência (AAAS), celebrada em Chicago entre 13 e 17 de fevereiro.
Uma nova cepa do parasita "Sarcocystis pinnipedi", até agora sequestrada no gelo, emergiu recentemente causando uma ampla mortalidade em em focas cinzas e outros mamíferos ameaçados no Ártico, como leões marinhos, morsas, ursos polares e ursos pardos no Alasca e até no sul da província canadense da Columbia Britânica.
Outro parasita que está comumente nos gatos, chamado "Toxoplasma gondii", foi encontrado em baleias brancas (belugas) em águas do Ártico, algo nunca visto, disse o cientista.
A descoberta, há alguns anos, provocou um alerta sanitário nas populações de esquimós que tradicionalmente comem a carne destas baleias, acrescentou. (...)
Fonte: http://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/redacao/2014/02/14/grande-degelo-do-artico-libera-parasita-mortal-para-mamiferos.htm

O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://www.estadao.com.br/noticias/geral,cientistas-estudam-mecanismo-do-pulo-do-canguru,690472
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