O Reino dos Animais,
Reino Animalia ou Reino dos Metazoários é
extremamente biodiverso. Os seres classificados como animais são
organismos pluricelulares, eucariontes, heterótrofos por ingestão (com raras
exceções adaptativas) e a maioria é aeróbia. Há nesse grupo, espécies
extremamente complexas, como nós seres humanos e outras muito simples, como as
esponjas. Dentro do Reino dos Animais encontramos
aproximadamente 35 filos (esse número pode variar de autor para autor), onde
estão classificadas mais de um milhão de espécies.
Número de folhetos embrionários: Quando o espermatozoide se une ao óvulo, o zigoto (também chamado de célula-ovo) é formado. A partir disso, este zigoto sofre uma série de divisões mitóticas, formando várias células que ficam aderidas umas às outras. Esse conjunto de células fica parecendo um amora e, por isso, é chamada de mórula (que significa amora em latim).
A mórula continua sofrendo mitoses e com o tempo transforma-se em uma esfera oca que chamamos de blástula, cuja cavidade se chama blastocele. Parte da blástula será empurrada para dentro, formando uma invaginação, como uma bola que murcha. Com isso, a blástula se transforma em gástrula, onde é possível ver duas camadas de células – os folhetos embrionários. O folheto embrionário externo é chamado de ectoderme e o folheto interno é chamado de endoderme.
Quando um animal possui apenas estes dois folhetos embrionários, chamamo-lo de diblástico. Há outros animais em que a endoderme pode originar uma terceira camada de células: a mesoderme. Esses animais são chamados de triblásticos. Mas você deve estar pensando: pra que servem essas duas ou três camadas de células? Bem, é que cada uma irá se diferenciar em diferentes tecidos e órgãos de cada animal. Logo, animais mais simples, serão diblásticos e os mais complexos, triblásticos
Presença ou não de celoma: Em alguns animais, há o surgimento de uma cavidade no meio da mesoderme, chamada de celoma. Nos animais adultos o celoma corresponde à região situada entre a epiderme e o tubo digestório e que aloja vários órgãos. Os animais que possuem essa cavidade são chamados de celomados. Os animais que não possuem celoma são chamados de acelomados. Alguns animais podem ter uma cavidade dentro do corpo, mas que não foi formada a partir da mesoderme e sim da blastocele. Neste caso, são chamados de pseudocelomados.
Tipos de simetria: A forma do corpo dos animais é adaptada ao tipo de movimento que realizam (ou não). Este também é um quesito bastante utilizado para classificar os animais. Consideramos que um animal possui simetria radial quando seu corpo pode ser dividido em vários planos de simetria, como os raios de uma bicicleta. Este tipo de simetria é comumente encontrado em animais que possuem pouca ou nenhuma mobilidade, tendo assim contato com o ambiente em várias direções. Já os animais com simetria bilateral são aqueles que podem ter seu corpo dividido em duas partes simétricas, garantindo o equilíbrio do animal e facilitando o deslocamento dele, pois esta simetria auxilia a diminuir a resistência da água e do ar.
Ao contrário das plantas, pertencentes ao Reino Plantae, a maioria desses organismos possuem capacidade de locomoção, o que permite uma forma mais eficiente de sua distribuição nos ambientes mais diversos. Uma característica bastante peculiar é que, somente nesse reino, os seres vivos apresentam tecidos nervosos e musculares.
Outra característica importante dos animais é a sua nutrição heterotrófica, ou seja, eles obtêm substâncias nutrientes e energia da matéria orgânica produzida por outros seres vivos. Essa característica, também apresentada pelos fungos, distingue os animais das plantas e das algas, que são organismos autotróficos fotossintetizantes.
Os animais são seres tipicamente diploides e pluricelulares que possuem tecidos diferenciados. Possuem a capacidade de interagir e responder a estímulos do meio através do sistema nervoso e da musculatura (características exclusivas deste Reino e presentes na grande maioria dos animais). Geralmente realizam reprodução sexuada (alguns mais simples podem também realizar reprodução sexuada), onde formam espermatozoides pequenos e móveis e óvulos imóveis e grandes. Após a fecundação, todos os zigotos de animais sofrem divisões que irão fazer com que a célula-ovo se transforme e se diferencie. Essas características específicas sempre são consideradas para a classificação dos animais, levando-se em consideração principalmente o número de folhetos embrionários, o destino do blastóporo e a presença de celoma.
A mórula
continua sofrendo mitoses e com o tempo transforma-se em uma esfera oca que
chamamos de blástula, cuja cavidade se chama blastocele. Parte da blástula será
empurrada para dentro, formando uma invaginação, como uma bola que murcha. Com
isso, a blástula se transforma em gástrula, onde é possível ver duas camadas de
células – os folhetos embrionários. O folheto embrionário externo é
chamado de ectoderme e o folheto interno é chamado de endoderme.
Tipo de formação do celoma: Nos protostômios, o
celoma surge como uma cavidade no interior de massas de células mesodérmicas,
sendo chamado de esquizoceloma. Já nos deuterostômios,
o celoma se forma a partir de cavidades no interior de bolsas produzidas a
partir de evaginações do mesoderma, que se diferencia na parte de cima do
arquêntero, sendo chamado de enteroceloma.
Fontes:
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