Apesar da maioria dos nematelmintos ser não patogênico, geralmente o estudo destes animais se restringe àqueles causadores de doenças, e as características destas. Considerando este fator, tal atividade tem o objetivo de fazer com que seus alunos conheçam alguns exemplares de vida livre, participando do processo de cultivo destes; analisando sua estrutura e características, comparando com a dos outros vermes nematoides conhecidos.
Os vermes do vinagre, Turbatrix aceti e Anguillula aceti, podem ser cultivados para este fim. Muito utilizados por aquariofilistas para a alimentação de alevinos, estes vermes são encontrados em barris de vinagre não pasteurizado, alimentando-se de acetobacter: bactérias existentes no processo de fermentação, também encontradas neste ambiente.
Para cultura destes vermes, serão necessários:
- Inóculo de cultura de Turbatrix aceti e/ou Anguillula aceti (encontrado facilmente em lojas de aquários);
- Vidro com capacidade para um litro ou um pouco mais, de boca larga, e com tampa;
- Um litro de vinagre de maçã;
- Água fria, previamente fervida;
- Uma maçã vermelha, de tamanho médio;
- Elástico;
- Um pedaço de meia calça.
Procedimentos:
Misturar 750 mL de vinagre a 250 mL de água e depositar a solução no pote.
Cortar a maçã em rodelas e introduzir no pote.
Colocar o recipiente com os vermes, fechado, no pote, a fim de que a temperatura entre os dois ambientes se iguale.
Coloque, a cada vinte minutos, pequenas quantidades da solução de vinagre no recipiente contendo os nematelmintos.
Quando o recipiente contendo os vermes estiver cheio, introduzi-los na solução.
Fechar o frasco com a meia e o elástico; colocar a tampa sobre o vidro, sem rosqueá-la, e deixar o recipiente em local seco, com pouca ou nenhuma luz, e em temperatura entre 22 e 30ºC.
Aproximadamente quinze dias depois, ao colocar o pote sobre a luz, poderão ser vistos os vermes.
E agora?
Utilizando um puçá de nylon 180/200 fios, os vermes poderão ser retirados da cultura. Bastante resistentes em ambiente aquoso, poderão ser colocados em placas de petri, onde terão condições de serem visualizados a olho nu, com auxílio de lupas, ou mesmo microscópios.
Seus alunos poderão ser divididos em pequenos grupos, e deverão desenhar e registrar em relatório o que foi observado, comparando as informações adquiridas com os vermes patogênicos.
Fonte: http://educador.brasilescola.com/estrategias-ensino/cultivando-nematelmintos-nao-patogenicos.htm
quarta-feira, 28 de maio de 2014
Soja resistente a nematoides é lançada pela Embrapa
Indicada para Mato Grosso e outros quatro Estados a cultivar de soja BRS 7980 foi lançada nesta quarta-feira (14) pela Embrapa, na AgroBrasília. A principal característica da nova cultivar é a sua resistência aos nematoides. Hoje, no Brasil, principalmente em Mato Grosso, a maior incidência verificada são de nematoides de galha, cisto e o Pratylenchus.
A cultiva de soja não-transgênica BRS 7980 foi desenvolvida a partir do cruzamento de variedades do banco de germoplasma da Embrapa. Ela é indicada para Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal, Bahia e Minas Gerais.
Fonte:http://www.olhardireto.com.br/agro/noticias/exibir.asp?noticia=Variedade_de_soja_resistente_a_nematoides_e_lancada_pela_Embrapa&id=15375
A cultiva de soja não-transgênica BRS 7980 foi desenvolvida a partir do cruzamento de variedades do banco de germoplasma da Embrapa. Ela é indicada para Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal, Bahia e Minas Gerais.
Reino Animal (Características Gerais)
O Reino dos Animais,
Reino Animalia ou Reino dos Metazoários é
extremamente biodiverso. Os seres classificados como animais são
organismos pluricelulares, eucariontes, heterótrofos por ingestão (com raras
exceções adaptativas) e a maioria é aeróbia. Há nesse grupo, espécies
extremamente complexas, como nós seres humanos e outras muito simples, como as
esponjas. Dentro do Reino dos Animais encontramos
aproximadamente 35 filos (esse número pode variar de autor para autor), onde
estão classificadas mais de um milhão de espécies.
Número de folhetos embrionários: Quando o espermatozoide se une ao óvulo, o zigoto (também chamado de célula-ovo) é formado. A partir disso, este zigoto sofre uma série de divisões mitóticas, formando várias células que ficam aderidas umas às outras. Esse conjunto de células fica parecendo um amora e, por isso, é chamada de mórula (que significa amora em latim).
A mórula continua sofrendo mitoses e com o tempo transforma-se em uma esfera oca que chamamos de blástula, cuja cavidade se chama blastocele. Parte da blástula será empurrada para dentro, formando uma invaginação, como uma bola que murcha. Com isso, a blástula se transforma em gástrula, onde é possível ver duas camadas de células – os folhetos embrionários. O folheto embrionário externo é chamado de ectoderme e o folheto interno é chamado de endoderme.
Quando um animal possui apenas estes dois folhetos embrionários, chamamo-lo de diblástico. Há outros animais em que a endoderme pode originar uma terceira camada de células: a mesoderme. Esses animais são chamados de triblásticos. Mas você deve estar pensando: pra que servem essas duas ou três camadas de células? Bem, é que cada uma irá se diferenciar em diferentes tecidos e órgãos de cada animal. Logo, animais mais simples, serão diblásticos e os mais complexos, triblásticos
Presença ou não de celoma: Em alguns animais, há o surgimento de uma cavidade no meio da mesoderme, chamada de celoma. Nos animais adultos o celoma corresponde à região situada entre a epiderme e o tubo digestório e que aloja vários órgãos. Os animais que possuem essa cavidade são chamados de celomados. Os animais que não possuem celoma são chamados de acelomados. Alguns animais podem ter uma cavidade dentro do corpo, mas que não foi formada a partir da mesoderme e sim da blastocele. Neste caso, são chamados de pseudocelomados.
Tipos de simetria: A forma do corpo dos animais é adaptada ao tipo de movimento que realizam (ou não). Este também é um quesito bastante utilizado para classificar os animais. Consideramos que um animal possui simetria radial quando seu corpo pode ser dividido em vários planos de simetria, como os raios de uma bicicleta. Este tipo de simetria é comumente encontrado em animais que possuem pouca ou nenhuma mobilidade, tendo assim contato com o ambiente em várias direções. Já os animais com simetria bilateral são aqueles que podem ter seu corpo dividido em duas partes simétricas, garantindo o equilíbrio do animal e facilitando o deslocamento dele, pois esta simetria auxilia a diminuir a resistência da água e do ar.
Ao contrário das plantas, pertencentes ao Reino Plantae, a maioria desses organismos possuem capacidade de locomoção, o que permite uma forma mais eficiente de sua distribuição nos ambientes mais diversos. Uma característica bastante peculiar é que, somente nesse reino, os seres vivos apresentam tecidos nervosos e musculares.
Outra característica importante dos animais é a sua nutrição heterotrófica, ou seja, eles obtêm substâncias nutrientes e energia da matéria orgânica produzida por outros seres vivos. Essa característica, também apresentada pelos fungos, distingue os animais das plantas e das algas, que são organismos autotróficos fotossintetizantes.
Os animais são seres tipicamente diploides e pluricelulares que possuem tecidos diferenciados. Possuem a capacidade de interagir e responder a estímulos do meio através do sistema nervoso e da musculatura (características exclusivas deste Reino e presentes na grande maioria dos animais). Geralmente realizam reprodução sexuada (alguns mais simples podem também realizar reprodução sexuada), onde formam espermatozoides pequenos e móveis e óvulos imóveis e grandes. Após a fecundação, todos os zigotos de animais sofrem divisões que irão fazer com que a célula-ovo se transforme e se diferencie. Essas características específicas sempre são consideradas para a classificação dos animais, levando-se em consideração principalmente o número de folhetos embrionários, o destino do blastóporo e a presença de celoma.
A mórula
continua sofrendo mitoses e com o tempo transforma-se em uma esfera oca que
chamamos de blástula, cuja cavidade se chama blastocele. Parte da blástula será
empurrada para dentro, formando uma invaginação, como uma bola que murcha. Com
isso, a blástula se transforma em gástrula, onde é possível ver duas camadas de
células – os folhetos embrionários. O folheto embrionário externo é
chamado de ectoderme e o folheto interno é chamado de endoderme.
Tipo de formação do celoma: Nos protostômios, o
celoma surge como uma cavidade no interior de massas de células mesodérmicas,
sendo chamado de esquizoceloma. Já nos deuterostômios,
o celoma se forma a partir de cavidades no interior de bolsas produzidas a
partir de evaginações do mesoderma, que se diferencia na parte de cima do
arquêntero, sendo chamado de enteroceloma.
Fontes:
Cnidários
Com certeza você já deve ter ouvido falar ou já presenciou alguém sofrendo uma queimadura causada por água-viva em alguma praia. A água-viva e demais cnidários são animais muito interessantes que habitam nossas águas e tem características muito peculiares, vamos verificar algumas delas:
O filo Cnidaria (do grego knidos, irritante, e do latim aria, sufixo plural), que são os animais aquáticos conhecidos popularmente como celenterados ou cnidários, de que fazem parte as hidras de água doce, medusas, alforrecas ou águas-vivas, que são normalmente oceânicas, os corais, anémonas-do-mar e as caravelas.
O filo era também chamado Coelenterata (das palavas gregas "coela", o mesmo que "cela" ou "espaço vazio" e "enteros", "intestino"), que originalmente incluía os pentes-do-mar, atualmente considerado um filo separado, composto por animais tambémgelatinosos como as medusas, mas com características próprias.
Neste filo se enquadram os animais mais inferiores dentre os que já possuem tecidos bem definidos com alguma organização de sistemas. Eles possuem um esboço de sistema nervoso difuso (uma rede de células nervosas pelo corpo) e gônodas, isto é, órgãos produtores de gametas. Também possuem células epitélio-musculares de cuja contração resultam os movimentos rápidos do corpo.
O filo Cnidário (cnidários) está representado pelas hidras, medusas ou água-vivas,corais e anêmonas-do-mar.
Os cnidários são os primeiros animais a apresentarem uma cavidade digestiva no corpo, fato que gerou o nome celenterado, destacando a importância evolutiva dessa estrutura, que foi mantida nos demais animais. A presença de uma cavidade digestiva permitiu aos animais ingerirem porções maiores de alimento, pois nela o alimento pode ser digerido e reduzido a pedaços menores, antes de ser absorvido pelas células.
Eles são os primeiros animais na escala evolutiva a apresentarem tecidos verdadeiros, embora ainda não cheguem a formar órgãos.
No filo cnidária existem basicamente dois tipos morfológicos de indivíduos: asmedusas, que são natantes e os pólipos, que são sésseis. Eles podem formar colônias, como é o caso dos corais (colônias sésseis) e das caravelas (colônias flutuantes).
Anatomia
Imagem apresentando as partes de uma medusa e de um pólipo Fonte: http://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2009/08/cnidarios.jpg |
Anatomia
Possuem distribuição nervosa confusa no corpo do animal, o que o torna compativel com a simetria radial.
Ao redor da abertura os celenterados ostentam um anel de tentáculos com células urticantes, os cnidócitos, capazes de ejecular um minúsculo espinho, onematocisto que pode conter uma toxina ou material mucoso. Estes "aparelhos" servem não só para se defenderem dos predadores,mas também para imobilizarem uma presa, como um pequeno rato, para se alimentarem - os cnidários são tipicamente carnívoros. Algumas células da gastroderme da cavidade central o celêntero segregam gosmasdigestivas, enquanto que outras absorvem a matéria digerida. Na mesogleia, encontram-se dispersas células nervosas e outras com função muscular que promovem o fluxo de água para dentro e fora da cavidade central.
Os cnidários apresentam polimorfismo, ou seja, possuem duas formas corporais possíveis: o pólipo e a medusa.
Os pólipos têm corpo cilíndrico, fixo a um substrato. A boca é situada na região superior, rodeada de tentáculos, com grande concentração de cnidócitos. Já as medusas são livre e natantes, sua boca se situa no centro da face inferior do corpo, que também é rodeada de tentáculos urticantes de efeito paralisante em pequenos animais, funcionando como forma de predar ou como maneira de se defender.
Ciclo de Vida
Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvAG08Vmdkl6SssxP1a1E6vUV36kbSdOKjUYCjv1gLYC-XZKGgpYKnoIyEHLaLpgiWFvCDEv1oueEltojCKTUDAYCumWcwrplP361loe2H6BfonCGOn0PQOqf2lOE3TUSawWggc4KMcaSh/s400/filo-cnidaria-51.jpg |
Os cnidários reproduzem-se sexuada e assexuadamente. A reprodução sexuada dá-se na fase de medusa, com exceção dos antozoários (os corais e as anêmonas-do-mar), das hidras e algumas outras espécies que não desenvolvem nunca, a fase de medusa: os machos e fêmeas libertam os produtos sexuais na água e ali se conjugam, dando origem aos zigotos.
Dos ovos saem larvas pelágicas chamadas plânulas, em forma de pêra e completamente ciliadas que, quando encontram um substrato apropriado, se fixam e se transformam em pólipos. Em alguns celenterados, como os corais, a fase de pólipo é a fase definitiva.
Os pólipos reproduzem-se assexuadamente formando pequenas réplicas de si mesmos por evaginação da sua parede, chamadas gomos. No caso dos corais, estes novos pólipos constroem o seu "esqueleto" e continuam fixos, contribuindo para o crescimento da colônia.
No entanto, em certos casos, os gomos dividem-se em discos sobrepostos, num processo conhecido por estrobilação, sendo esta também uma forma de reprodução assexuada. Estes discos libertam-se, dando origem a pequenas medusas chamadaséfiras que eventualmente crescem e se podem reproduzir sexuadamente.
Organização Corporal
Os celenterados podem apresentar-se sob duas formas: pólipos ou medusas.
Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhD3ygjODwJq_ES471xIb_x74RsjvEd89S39IGXK22l5vtPb2DuwmfwcPica5j2K8qa0Uy8asdfJoKxRlV2h0sS4uyE4LsbVQmLqrbTVyTKES24tHfsr17tZct9uEm3Swt3LU6ODipnmiTK/s200/corais.jpg |
Pólipos. Têm o corpo cilíndrico e vivem geralmente fixos, por exemplo, numa rocha. Na sua extremidade livre, apresentam tentáculos em volta da boca.
Medusas. Têm o corpo em forma que lembra um guarda-chuva. Seus tentáculos se distribuem ao longo da margem do corpo, no centro do qual fica a boca. Nadam livremente, embora geralmente de maneira limitada, ou são carregadas pelas correntes de água.
O corpo dos celenterados possui uma única abertura - a boca. Essa abertura fica em contato com uma cavidade denominada cavidade digestória.
A parede do corpo é revestida externamente pela epiderme. Algumas células epidérmicas apresentam-se modificadas: são os cnidócitos. Observe o esquema:
Fonte: |
Cada cnidócito possui uma cápsula - o nematocisto - que abriga em seu interior um tubo filamentoso enovelado, portador de um líquido urticante. O nematocisto contém ainda um cílio sensorial que atua como um "gatilho": ao ser tocado, o nematocisto "dispara" o filamento urticante e injeta o veneno no corpo de presas ou de predadores, por exemplo, podendo causar-lhes sérios ferimentos e até mesmo a morte. Para tanto, é necessária a ação conjunta de muitos cnidócitos. Assim, os cnidócitos servem para a captura de alimentos ou para a defesa do animal.
Quando uma presa é capturada, ela é levada até a boca do animal e chega até a cavidade digestória. Nessa cavidade, o alimento é parcialmente digerido e depois absorvido por determinadas células, no interior das quais a digestão se completa. Por isso se diz que a digestão nos celenterados é extracelular (na cavidade digestória) e também intracelular (no interior de células). Os resíduos não aproveitados são eliminados através da boca.
Principais classes
Hidrozoários
- Hidras: São hidrozoários com o corpo em forma de pólipo. Vivem em água doce, preferencialmente em águas frias e limpas, presas por uma extremidades a uma rocha ou a vegetação aquática.
Têm cor verde, parda ou cinza. Algumas hidras podem se locomover dando "cambalhotas".
- Caravelas: São colônias formadas principalmente por vários pólipos transparentes que como um todo, ficam flutuando sobre a água dos oceanos. Na colônia, grupos diferentes de pólipos desempenham funções diferentes. Uns promovem a digestão dos alimentos, alguns a reprodução, outros a proteção de toda a colônia, por exemplo.
Caravela, organismo colonial. Vivem em alto-mar e possui longos tentáculos de até 20 metros ou mais. As substâncias urticantes que fabrica podem causar sérias queimaduras em seres humanos.
Cifozoários
- Águas Vivas: Têm o corpo em forma de medusa. Seu tamanho varia muito de uma espécie para a outra. Algumas podem ter alguns milímetros de diâmetro, enquanto outras têm mais de dois metros de diâmetro. Certas águas-vivas do gênero Cyanea, que vivem no oceano Ártico, possuem tentáculos de até 30 metros de comprimento.
Antozoários
- Actínias ou anêmonas-do-mar: Têm o corpo em forma de pólipos. Possuem cores e tamanhos variados, medindo desde alguns milímetros até um metro ou mais de diâmetro. São encontradas fixas a um suporte: uma rocha, um pedaço de madeira ou carapaças de outros animais.
Curiosidades
O peixe-palhaço ou anfitrião passa todo o tempo perto das anêmonas-do-mar. Ele se esconde do perigo e dorme no meio dos tentáculos venenosos da anêmona. Às vezes, chega mesmo a roubar alimento da boca de sua protetora, embora também traga comida para um lugar onde ela alcance. Este pequeno peixe, ao contrário de outros, está a salvo dos ferrões da anêmona.
O motivo pelo qual o peixe-palhaço não sofre os efeitos das células urticantes da anêmona ainda não é bem conhecido. Alguns cientistas acreditam que o muco que recobre o peixe protege-o contra o veneno. Entretanto, somente os peixes-palhaços sadios estão protegidos. Os doentes são mortos pela anêmona.
O peixe-palhaço ou anfitrião é encontrado nos oceanos Atlântico e Pacífico. É pequeno, ágil e de colorido brilhante. A fêmea põe seus ovos na base de uma anêmona-do-mar.
Corais
Os corais organizam-se me colônias de pequenos pólipos que fabricam um exoesqueleto ou esqueleto externo calcário. Assim como acontece com as caravelas, nas colônias de corais verifica-se a divisão de trabalho entre os seus integrantes, com alguns grupos capturando alimentos, outros promovendo a reprodução, e assim por diante.
Os corais apresentam as mais variadas cores, como vermelho, branco, rosa, laranja ou amarelo. Por isso são bastante utilizados na decoração de aquários e até na fabricação de jóias. Vivem, em geral, em águas com temperaturas médias anuais entre 20 e 25ºC e a profundidade de aproximadamente 35 metros. Entretanto, já foram encontrados alguns corais vivendo em grandes profundidades.
Quando morrem, seus esqueletos permanecem intactos e servem de suporte para outros pólipos da colônia, formando, assim, os recifes de corais. Em muitos casos, esses recifes oferecem perigo as embarcações, constituindo verdadeiras armadilhas submarinas.
Reprodução
A reprodução dos celenterados pode ser assexuada ou sexuada. Em muitas espécies ocorre alternância de fases sexuada e assexuada.
Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglqvlh8MwkPKG6GvIgu2fIqqnM7YaFrZS_utHPLN8GCEzqzQpWXF1ALbXl1c_LA-dWvhARL94j0aGnhTmV-Coot-naoIgUijiFYLam_J4g5g5O6uKsevuAzZjR9WU_SvEhTQIuEb9FT8o1/s400/filo-cnidaria-50.jpg |
Assexuada. A reprodução assexuada ocorre geralmente por brotamento. Nesse caso, formam-se brotos em determinadas regiões do corpo do animal; cada broto se desenvolve e origina um novo indivíduo. Esse novo animal, pode se manter unido ao indivíduo que o originou, formando colônias, ou se destacar e apresentar vida independente.
Hidra apresentando um broto, que se destacará do organismo adulto, cairá no substrato e formará um novo indivíduo.
Sexuada. Nesse caso, os gametas masculinos (espermatozóides) são liberados na água e nadam em busca de gametas femininos (óvulos). Dependendo da espécie, o óvulo também pode ser liberado na água ou permanecer aderido na superfície do corpo do animal em que foi produzido. Após a fecundação do óvulo, o zigoto formado se desenvolve formando um embrião. Em algumas espécies, o embrião origina diretamente um novo organismo semelhante aos pais. Em outras, o embrião origina uma larva móvel, ela nada e acaba se fixando em algum lugar, onde se transforma num novo indivíduo semelhante aos pais.
Alternância de fases assexuada e sexuada
Em muitas espécies de celenterados, a reprodução envolve a alternância de uma fase assexuada com outra sexuada. Destacaremos, para exemplificar, o que ocorre entre águas-vivas.
Na reprodução da água-viva, a fase sexuada acontece na forma de medusa, a fase mais desenvolvida do ciclo; a assexuada ocorre na forma de pólipo, que é reduzida.
Depois que os espermatozóides fecundam o óvulo, forma-se o zigoto, que se desenvolve e origina um embrião. Do desenvolvimento do embrião, forma-se uma larva que dará origem a um pequeno pólipo.
O pólipo cresce e reproduz-se assexuadamente; nesse processo seu corpo forma vários fragmentos que se destacam dele. Cada fragmento pode originar uma medusa jovem, que se desenvolve originando um indivíduo adulto.
Fontes do texto:
http://fabiologicamente.blogspot.com.br/2010/11/os-cnidarios-algumas-informacoes.html
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos2/biocnidario.php
http://fabiologicamente.blogspot.com.br/2010/11/os-cnidarios-algumas-informacoes.html
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos2/biocnidario.php
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cnid%C3%A1rios
http://www.infoescola.com/biologia/cnidarios-coelenterata-celenterados/
*Curiosidades em Vídeo:
Vídeo demonstrando a anatomia de uma medusa gigante: https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=HqfCm58SB6Y
Alimentação de uma Hidra: https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=M3VSvyxrwXA
Relação com o peixe palhaço: https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=arOD13NAS5U
Relação com o peixe palhaço: https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=arOD13NAS5U
Reprodução dos cnidários: https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=WQLfsHMc6jQ
Colônia de Pólipos: https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=laS6ut3FFL0
Colônia de Pólipos: https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=laS6ut3FFL0
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